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terça-feira, 31 de maio de 2011

25/05/2011 Sacerdotisas de matriz africana recebem homenagem na Alesp

Pelo terceiro ano consecutivo o Portal do Candomblé em parceria com o mandato do deputado José Candido realiza o ato solene em homenagem às mulheres ilustres e às sacerdotisas de matriz afrobrasileira.

A atividade acontece nesta quinta-feira, dia 26 de maio, na Assembleia Legislativa de São Paulo, no auditório Franco Montoro, a partir das 20h.

Em alusão ao Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, a homenagem foi criada com intuito de premiar as sacerdotisas e mulheres que se destacam por seus trabalhos sociais.

Neste ano as homenageadas serão:

Iyalorixá Danielle de Osun

Iyalorixá Vera de Osun

Iyalorixá Sueli de Oxum

Iyalorixá Silmara de Iyemanjá

Iyalorixá Gabriela de Obaluwaiye

Iyalorixá Luciane de Yewa

Iyalorixá Danielle de Ogun

Iyalorixá Dê T'Oyá

Iyalorixá Isabel de Iansã

Iyalorixá Nathalia de Oxum

Iyalorixá Zenaide de Oxum

Iyalorixá Chris de Osun

Iyalorixá Angela de Onira D'Óya

Iyalorisá Sonia de Sango

Iyalorisá Cleyde de Oyá

Ivany Rodrigues - Mãe Iberecy

Iyalorixá - Esmeraldina Aparecida da Silva

Iyalorisá Célia Vírginia Correa – Cessi

Mameto Oya Corajacy - Antonia Lima Duarte

Mãe Alexandrina

Maria Aparecida de Sousa - Kaialodomin

Mãe Lewa

Iyalorisá Evandra de Obá

Iyalorisá Ivete Miranda Previtalli - Ivete de Ogun

Iyalorisá Maria da Conceição - Jebelonan

Iyalorisá Onissatoju

Iyalorisá Danigouja

Iyalorisá Beatriz dos Santos Magalhães (Dna. Bia)

Iyalorisá Mazalê

Iyalorisá Mokytengoju (Maria Adriana do Nascimento)

Mãe Cida - Tenda de Umbanda Pai Benedito de Guiné e Cabocla Jurema

Iyalorisá Sivana Aparecida Vieira Soares - Ilê Axé Odé Oniocy

Mãe Ednéia - Templo de Umbanda Mãe Iemanjá

Mãe Edna da Oxum

Mãe Cleide Augusta da Costa Xavier - Templo de Umbanda Maria Quitéria e Pai Joaquim de Angola

Mãe Maria Julieta de Oliveira Medeiros - Templo de Umbanda Ogum Megê

25/05/2011 VI Prêmio África Brasil 2011

O deputado estadual José Candido participa nesta quarta-feira, dia 25 de maio, da entrega do VI Prêmio África Brasil. O evento acontece na Capital Paulista.

A premiação é organizada pelo Centro Cultural Africano (CCA), localizado em São Paulo, e foi criada para homenagear personalidades, empresas e governos que se destacaram com projetos e ações sociais que contribuírampara o desenvolvimento humano, social-sustentável, beneficiando a inclusão social dos afrodescendentes.

Anualmente o prêmio acontece no dia 25 de maio – Dia de Luta pela Independência da África - instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU.

Na edição de 2010 o prefeito de Suzano Marcelo Candido foi condecorado com o prêmio, e o deputado José Candido com uma homenagem especial por sua parceria com o CCA na realização desta e outras atividades.

19/05/2011 Crimes de maio


Após cinco anos das trágicas mortes ocorridas em maio de 2006, onde foram vitimadas mais de 500 pessoas, sendo a grande maioria jovens, entidades fazem ato em memória às vítimas em São Paulo.

O evento aconteceu no dia 12 de maio, no Sindicato dos Jornalistas e foi coordenado pelas Mães de Maio, grupo formado por familiares e amigos das vítimas.

O deputado estadual José Candido participou da atividade e ressaltou sua preocupação com a ineficiência da política de segurança pública em nosso Estado, “infelizmente as pessoas a quem confiamos a nossa segurança são as que atentam contra as nossas vidas”, afirmou.

Segundo Rose Nogueira, presidente do grupo Tortura Nunca Mais, em 2006 foram registradas quase 500 mortos, mas o número passa de 800. “Todas as mortes estão impunes, uma parte dos processos foram arquivados, outros foram registrados como resistência seguida de morte, uma farsa na comunicação destes crimes utilizada para “justificar” o assassinato. É revoltante saber que os poucos autores que foram identificados foram inocentados”, afirmou ela.

Bastante emocionada, mas muito segura de seu desejo por Justiça, Débora Maria, uma das lideranças do grupo das Mães de Maio fez seu pronunciamento. “Deveríamos estar celebrando a Justiça, a punição dos algozes dos nossos filhos, mas isso não acontece porque somos pobres. A periferia tombou! O Estado não mata somente os nossos filhos, ele também mata lentamente as mães”, finalizou.

O Pe. Valdir Silveira, da Pastoral Carcerária, lembrou os mortos no massacre do Carandiru, “foram 111 mortes, a maioria era primária, é a destruição da cidadania com o aval da sociedade, que acredita que todo preso é um bandido que merece morrer. A exemplo dos crimes de maio de 2006, as mortes de 92 no Carandiru estão sem resposta, infelizmente os massacres em nosso Estado não é novidade”, declarou.

Durante a atividade aconteceu o lançamento do livro "Do Luto à Luta - Mães de Maio" e uma coletiva de imprensa sobre os "5 anos dos crimes de maio: 5 anos de impunidade", com a presença das mães de SP e de Santos e da Rede Contra Violência. Mães do Rio de Janeiro e do Espírito Santo também participaram do ato e fizeram denúncias sobre crimes semelhantes ocorridos em seus estados.

Ao final do encontro os participantes fizeram uma marcha até a Praça da Sé, onde encerraram as atividades com um ato ecumênico.