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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Homem centenário recebe homenagem em Suzano

Sr. Paixão e Robson durante a coroação

No dia 19 de Novembro o senhor Manoel Paixão, de 114 anos, morador do bairro de Palmeiras, em Suzano, foi homenageado pelos vizinhos. A atividade aconteceu no Centro Cultural Palmeiras.

O evento fez parte das comemorações do mês da consciência negra (Novembro).

A ideia era homenagear, com uma coroação, uma pessoa que teve a oportunidade de presenciar muitas histórias, inclusive a do povo negro, povo do qual sr. Paixão descende.

Veja matéria completa no www.josecandido.com.br

A primavera dos Direitos Humanos apenas começou

Quando finalmente ia se votar na Camara o projeto de lei da Comissão da Verdade, dissemos aqui que se abria a primavera dos direitos humanos. O projeto já foi aprovado também no Senado e sancionado pela Dilma. As próprias condições do ato de sanção revelam como se trata apenas de um começo, da abertura de um espaço de disputa, que pode se ampliar e efetivamente não apenas cumprir com os objetivos que se propõem, como ir mais além, ou fracassar e frustrar mais uma vez a possibilidade de virar dignamente essa página triste da nossa história que foi a ditadura militar.

Os problemas não residem no prazo, nem no número de membros da Comissão. Nos outros países da região o numero dos componentes de comissões similares foi mais ou menos esse, o que interessa é a capacidade de ação, de mobilização e de coordenação que a Comissão tenha. Ela poderá contar com todas as pesquisas feitas até aqui, com a colaboração de grande quantidade de centros de pesquisas e de materiais já coletados e colocados à disposição da Comissão.

O prazo tampouco deve ser um problema, já que ela não começará do nada, sistematizará materiais já existentes e buscará preencher lacunas pendentes. A dedicação dos seus membros às suas funções pode permitir plenamente o cumprimento delas.

Provavelmente a Comissão não poderá elucidar o que não foi elucidado até aqui, mas sistematizará o que já foi investigado. Os arquivos em mãos dos militares, segundo eles, teriam sido destruídos. Nesse caso, a Comissão tem a responsabilidade inquirir sobre as responsabilidades dessa eventual desaparição e apontar os que teriam cometido esse crime de sonegação de informação essencial aos direitos humanos.


Texto de Emir Sader para site da Carta Maior
Veja matéria completa no endereço do site abaixo:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MOVIMENTO SEM TETO FAZ OCUPAÇÕES HISTÓRICAS

MOVIMENTO SEM TETO FAZ OCUPAÇÕES HISTÓRICAS EM SÃO PAULO
E RESISTE ÀS REINTEGRAÇÕES POSSE


Desde o dia 07 de novembro de 2011, os Movimentos de Movimentos de Moradia filiados à Central de Movimentos Populares, a Frente de Luta Pela Moradia e a União dos Movimentos de Moradia, vem desencadeando uma intensa luta por moradia no Centro da Cidade de São Paulo.
Durante a madrugada do dia 07 de Novembro, em pouco mais de duas horas foram realizadas mais 10 ocupações de prédios públicos e privados, mobilizando mais de 4 mil pessoas.
Esta com certeza é uma das maiores jornadas de luta pela moradia, articuladas pelos Movimentos Sem Teto da área central da cidade de São Paulo.
As ocupações ocorreram porque o Secretario Municipal de Habitação, há mais de um ano vem se recusando a dialogar com os Movimentos Sem Teto, e ainda, vem tratando com descaso todas as tentativas de negociação solicitadas pelo Movimento.
Cansados da truculência e do autoritarismo do Senhor Secretario de Habitação Ricardo Leite, e da falta de política habitacional para o centro, os Movimentos decidiram partir para uma luta sem tréguas, para exigir um Programa de Moradia, que atenda as demandas dos Sem Teto que vivem, lutam e trabalham centro
Os Sem Teto exigem transparência e critérios na discussão de demanda, e que o Programa Renova Centro saia de verdade do papel. Exigem a retomada das obras do Casarão da Rua Carmo, com a destinação dos apartamentos para famílias que há anos aguardam a conclusão deste empreendimento, e lutam ainda, pela devolução do dinheiro da desapropriação do São Vito e Edifício Mercúrio ao Fundo Municipal de Habitação para compra de outros imóveis no centro para famílias de baixa renda.
Desde o dia 10 de novembro, a Secretaria de Habitação, a Cohab SP, e os especuladores privados vem reintegrando os vários imóveis ocupados, demonstrando também a insensibilidade do poder judiciário para com os problemas sociais da cidade.
Não basta reconhecer a justeza das demandas do Movimento, por uma questão de justiça, o judiciário deveria suspender todas as liminares nas ocupações que ainda resistem.
O Ministério das Cidades deve também intervir nesta questão, para construir alternativas para o dialogo e a negociação, considerando que grande parte dos recursos para o Programa Renova Centro, poderão vir a ser destinados pelo Governo Federal.

São Paulo, 22 de novembro de 2011.

Central de Movimentos Populares – Brasil


Benedito Roberto Barbosa – fone 75983012

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Caminhada por Liberdade Religiosa

Aconteceu no dia 15 de Novembro, Dia da Umbanda, a Caminhada por Liberdade Religiosa, organizada por diversas entidades como: Portal do Candomblé, Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB), Fórum dos Sacerdotes e Sacerdotisas dos Cultos Afro do Estado de São Paulo (FOESP), Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo (SOUESP), Guerreiros do Axé, Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB).

Mesmo na chuva intensa, aproximadamente 500 pessoas estiveram presentes. O evento recebeu apoio do mandato do dep. José Candido.

Sacerdotes e Sacerdotisas, Ogãs, Ekedjis, Yawôs, Abians, vários simpatizantes e entidades como OAB/SP, Conselho da Comunidade Negra/SP, Pastoral Afro da Achiropita, caminharam pela Av. Paulista até a Rua da Consolação e retornaram ao MASP, gritando por “Justiça”, “Liberdade”, “Respeito” e “Fora PL 992″.

A caminhada foi encerrada com a Roda dos Orixás, cantada em todas as tradições.

O próximo passo dos organizadores do evento será pedir na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia uma audiência pública para discutir o PL 992 que trâmita no legislativo estadual.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dilma anuncia plano de R$ 7,6 Bilhões para os Deficientes.















A Presidente Dilma Rousseff anuncia hoje um pacote de investimentos de R$ 7,6 bilhões até 2014 com ações voltadas para pessoas com deficiência, com quatro eixos norteadores: educação, saúde, inclusão e acessibilidade. Segundo o Censo 2010, cerca de 24% da população brasileira possui pelo menos uma deficiência.

Entre as ações previstas estão a reserva de 5% das vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego para pessoas com deficiência, adequação arquitetônica de 42 mil escolas públicas e garantia de veículos adaptados para 60 mil alunos.

O governo pretende montar 45 centros de referência em reabilitação e, em parceria com institutos federais, abrir outros 5 para treinadores de cão-guia, 1 por cada região do País. Para cegos, também serão contratados professores e intérpretes de Libras.

Deverá ser anunciada ainda a implementação de 17 mil novas salas de recursos multifuncionais, que funcionam como espaços que oferecem material didático e equipamentos específicos. "Começamos com nove propostas, que se desdobraram num conjunto bem maior. É um plano muito amplo de inclusão no mercado de trabalho e combate ao desemprego, um divisor de águas", afirma o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), pai de uma menina de um ano e meio com Síndrome de Down. O pacote mobilizou 15 pastas do governo.

O lançamento do pacote ocorre no momento em que o Plano Nacional de Educação discute a Universalização da rede de ensino para as pessoas de 4 a 17 anos com deficiência. Entidades dizem que as escolas não estão prontas para recebê-las.

No Grajaú, 123 mil pessoas não têm renda alguma

O distrito, na periferia da Zona Sul de São Paulo, concentra o maior número de pobres da cidade.

Claudete Sampaio dos Santos, de 35 anos, é moradora típica do Grajaú, distrito da periferia da Zona Sul de São Paulo. Mãe de dez filhos, faxineira desempregada há três anos, ela é uma das 123.130 pessoas que o Censo 2010 revelou não terem rendimento algum, nesta que é a região mais populosa e pobre da capital paulista. O número dos sem-renda que vivem no Grajaú é equivalente ao das populações inteiras de cidades como Atibaia e Botucatu.

Na quinta à tarde, Claudete caminhava pela Rua Manifesto Popular, na favela à beira do Córrego Vila Nascente, com a filha caçula, Samira, de 2 anos. Analfabeta, depende da ajuda de vizinhos para dar de comer aos cinco filhos que vivem com ela numa casa abandonada onde as ligações de água e luz são clandestinas. “O meu ex-marido deu R$ 100 eeu comprei arroz e feijão para as crianças.”

Além dos sem-renda, o Grajaú reúne quase seis mil pessoas que recebem até meio salário mínimo, 43 mil que ganham de meio a um salário e 90 mil com um a dois mínimos. No total, são 256 mil pobres. “A vida é difícil para todos”, diz.

O porteiro desempregado Severino Gabriel de Andrade, de 63, é outro sem renda do Grajaú. Faz três anos que ele não trabalha, com problemas na coluna. Até o bico na padaria parou de fazer. Ele e os três netos dependem da pensão de R$ 545 da mulher dele, a viúva Maria do Carmo de Lima, de 58, uma ex-empregada doméstica. Eles vivem há 16 anos no Jardim Prainha, perto da Represa Billings. “É uma dificuldade viver tanta gente com esse dinheiro”, afirma Maria do Carmo. Passam necessidade? “Até aqui, não!”, apressa-se Severino na resposta.

Vejá matéria completa no http://www.diariosp.com.br/noticia

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ato Continental reúne 600 pela retirada das tropas da ONU do Haiti

No mesmo dia do ato, manifestações estavam ocorrendo no Peru e Equador (dirigidas aos respectivos governos que tem tropas no Haiti), no México (dirigida à embaixada dos EUA) e no Canadá.

O ato recebeu mensagens também de sindicatos da UNETE, da Venezuela, além de Carlos Chile, Secretário da CTA-Capital (Argentina).

Em nome da CUT, Julio Turra explicou que a central considera a presença das tropas estrangeiras atentatórias à soberania do Haiti.

Markus Sokol, dirigente do PT Nacional, destacou que a ocupação do Haiti corresponde aos interesses dos Estados Unidos contra a soberania dos povos do continente, concluiu: “exigimos com ainda mais ênfase do governo que elegemos, da presidente Dilma, a retirada unilateral das tropas, que violam a soberania de um país irmão”.


Do Uruguai Hugo Dominguez, do Sindicato dos Metalúrgicos, representando a central sindical PIT-CNT, declarou “o Congresso da PIT/CNT condenou duramente a ocupação, pois ocupações militares só trazem atos criminosos, como o estupro de um jovem haitiano por soldados uruguaios”. Ainda do Uruguai, esteve presente Andres Uriostes, da Coordenação pela Retirada das Tropas; da Argentina, Natalia Saralegui, do Comitê Argentino pela Retirada das Tropas, e o professor Henry Boisrolin, do Comitê Democrático Haitiano na Argentina.

Nelson Guevara Aranda, do Sindicato dos Mineiros de Huanuni, da Bolívia, afirmou “governos latino-americanos que dizem defender a soberania não podem manter tropas no Haiti!”.

Com a presença de 600 pessoas, vindas de 11 Estados brasileiros, e uma mesa formada por participantes de 7 países – EUA, Haiti, Bolívia, Argentina, Uruguai, França e Brasil -, realizou-se neste sábado, (5/11), na Câmara Municipal de São Paulo, um Ato Continental pela Retirada das Tropas da ONU que ocupam militarmente o Haiti desde 2004.

O mandato do deputado estadual José Candido esteve representando pelo coordenador do Eixo de Igualdade Racial, Josué Ferreira.

Após quatro horas de atividade, onde se ouviram os depoimentos de delegados dos países presentes e, sobretudo, do representante do Haiti, Fignolé St Cyr, dirigente da Central Autônoma dos Trabalhadores do Haiti, os participantes firmaram o “Compromisso de São Paulo”, onde se comprometem continuar a ampliar a campanha em todo o continente, e a realizar atos em todos os países em 1º de junho do próximo ano.

Prêmio Santo Dias tem cinco vencedores


A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT), escolheu nesta quarta-feira, 26/10, os vencedores do Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos 2011. Os indicados foram o Movimento Mães de Maio, da Baixada Santista; o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe); a irmã Michael Mary Nolan; o pastor Ariovaldo Ramos dos Santos; a Cooperativa de Egressos, Familiares de Egressos e de Reeducandos de Sorocaba e Região (Coopereso); a médica pediatra Zirva das Graças Pires Pereira e o Centro de Defesa de Direitos Humanos de Campinas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Centro de Articulação de Populações Marginalizadas

Comissão de Combate à Intolerância Religiosa

Após mais de dois meses polêmicos por conta da derrubada da casa onde a Umbanda foi fundada, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) protocolou, na manhã de hoje, 03 de novembro, projeto para que a Prefeitura de São Gonçalo possa tombar o terreno, que já foi vendido a um militar, a fim de reconhecer a importância do solo sagrado, e orientar os primeiros passos para a construção do Museu da Umbanda. Representantes umbandistas, católicos, judeus e candomblecistas estiveram no ato para apoiar os seguidores do segmento. Ninguém daquela prefeitura recebeu a CCIR, apenas o coordenador de Comunicação orientou o grupo sobre o local que deveriam se dirigir para finalizar os trâmites.

Para Marilena Mattos, vice-presidente do Movimento Umbanda do Amanhã (MUDA), a criação do museu é essencial para a história das religiões. “É importantíssimo ter um local em que todos possam conhecer a história da Umbanda, que disponibilizem biblioteca, sala multimídia e que, enfim, a religião seja respeitada e difundida”, disse.

Segundo o interlocutor da CCIR, babalawo Ivanir dos Santos, era realmente necessário protocolar o documento e aguardar por um parecer da prefeita, Aparecida Panisset. “Ninguém vai deixar de fazer o museu por omissão ou por falta de projeto. Nesta proposta, busca-se que a casa onde Zélio Fernandino de Moraes deu início aos cultos seja reconhecida como um lugar sagrado e que todos possam saber mais sobre a Umbanda”, comentou o sacerdote do Candomblé, que estranhou Panisset não receber a Comissão. “Esta semana, ela estava num programa de rádio e foi questionada sobre a proposta. Também perguntaram se ela receberia os religiosos, e ela respondeu que não sabia como estava sua agenda. Um assunto tão importante deve ser tratado de forma clara e com muita conversa”, declarou.

Judeus e católicos parceiros

Diane Kuperman, diretora de Diálogo Inter-religioso da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj), apoiou os umbandistas e explicou. “Nossa religião preserva a memória. Desta forma, concordamos que todos os segmentos devem ser resguardados. Este museu é importantíssimo para os fiéis da Umbanda”.

Padre Gegê, da paróquia Santa Bernadete, declarou que a construção compõe a própria História do Brasil. “Faz parte da vida de cada brasileiro. A Umbanda é uma religião deste País, e é preciso manter essa chama acesa para que mostremos o respeito ao próximo e não se apague parte de nosso passado”, opinou.

A CCIR estudará a possibilidade de fazer ato simbólico em 14 de novembro no município. A intenção é chamar atenção um dia antes à comemoração do nascimento da religião com uma lavagem das escadarias da Prefeitura organizada por seguidores da Umbanda.

Coordenador de Comunicação

CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas/Comissão de Combate à Intolerância Religiosa

55 (21) 2232 7077 / 9290-5933 / 7846-0412 / ID:83*75425

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