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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ato Continental reúne 600 pela retirada das tropas da ONU do Haiti

No mesmo dia do ato, manifestações estavam ocorrendo no Peru e Equador (dirigidas aos respectivos governos que tem tropas no Haiti), no México (dirigida à embaixada dos EUA) e no Canadá.

O ato recebeu mensagens também de sindicatos da UNETE, da Venezuela, além de Carlos Chile, Secretário da CTA-Capital (Argentina).

Em nome da CUT, Julio Turra explicou que a central considera a presença das tropas estrangeiras atentatórias à soberania do Haiti.

Markus Sokol, dirigente do PT Nacional, destacou que a ocupação do Haiti corresponde aos interesses dos Estados Unidos contra a soberania dos povos do continente, concluiu: “exigimos com ainda mais ênfase do governo que elegemos, da presidente Dilma, a retirada unilateral das tropas, que violam a soberania de um país irmão”.


Do Uruguai Hugo Dominguez, do Sindicato dos Metalúrgicos, representando a central sindical PIT-CNT, declarou “o Congresso da PIT/CNT condenou duramente a ocupação, pois ocupações militares só trazem atos criminosos, como o estupro de um jovem haitiano por soldados uruguaios”. Ainda do Uruguai, esteve presente Andres Uriostes, da Coordenação pela Retirada das Tropas; da Argentina, Natalia Saralegui, do Comitê Argentino pela Retirada das Tropas, e o professor Henry Boisrolin, do Comitê Democrático Haitiano na Argentina.

Nelson Guevara Aranda, do Sindicato dos Mineiros de Huanuni, da Bolívia, afirmou “governos latino-americanos que dizem defender a soberania não podem manter tropas no Haiti!”.

Com a presença de 600 pessoas, vindas de 11 Estados brasileiros, e uma mesa formada por participantes de 7 países – EUA, Haiti, Bolívia, Argentina, Uruguai, França e Brasil -, realizou-se neste sábado, (5/11), na Câmara Municipal de São Paulo, um Ato Continental pela Retirada das Tropas da ONU que ocupam militarmente o Haiti desde 2004.

O mandato do deputado estadual José Candido esteve representando pelo coordenador do Eixo de Igualdade Racial, Josué Ferreira.

Após quatro horas de atividade, onde se ouviram os depoimentos de delegados dos países presentes e, sobretudo, do representante do Haiti, Fignolé St Cyr, dirigente da Central Autônoma dos Trabalhadores do Haiti, os participantes firmaram o “Compromisso de São Paulo”, onde se comprometem continuar a ampliar a campanha em todo o continente, e a realizar atos em todos os países em 1º de junho do próximo ano.

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